Archive for the ‘6º ano de catequese’ Category

Profissão de Fé – Surpresa dos catequizandos aos catequistas

     Ao longo destes anos, vocês foram muito importantes para nós. Por isso, ocorreu-nos a ideia de preparar uma surpresa de modo a que pudéssemos agradecer tudo o que fizeram por nós: a paciência, a amizade e o carinho que fizeram transparecer através do vosso simples sorriso e olhar. Esperemos que nunca se esqueçam destes anos, que foram muito importantes e especiais para nós!

     Pedimos aos 4 catequistas: Celina, Pedro, Isabel e Irmã Alzira, que se dirigam para perto do órgão, para que possam ver a nossa forma de agradecer, as pessoas que nos tornamos hoje com a vossa ajuda.

     Espero que gostem!

 

Orgulho é o que sentimos por vocês, de nos terem tornado catequizandos e pessoas melhores.

Bondade, foi o que aprendemos a utilizar no dia a dia como boas acções e dar beijinhos com carinho.

Ramos de amizade criamos convosco.

Inspiramo-nos na vossa maneira de ser e de estar.

Gratos ficaremos para o resto das nossas vidas.

Adoramo-vos.

Despertaram-nos para a graça da Eucaristia.

Obrigado por nos terem ajudado a chegar até aqui.

 

     No nosso baptismo recebemos a luz de Cristo. Não coloquemos essa luz debaixo do alqueire, mas sim sobre o candeeiro, a fim que brilhe para todos os que estão em casa através dessa vela acesa, que entregamos aos catequistas, como símbolo de que vamos fazer com essa luz brilhe cada vez mais, seguindo o caminho de Deus, aumentando a nossa fé. Agradecemos a Deus todas as boas obras que fez e glorificamos o Pai que está no céu.

Comentários (5)

celina machado – 14 Jul., 2010
Obrigada a todos. Vocês são uns amores! Sorriso rasgado
 
Paula gomes – 20 Jul., 2010
Muitos parabéns, é muito bom ver reconhecido o nosso esforço e pelo que tenho obrservado ao longo do ano, na minha opinião vocês são muito merecedores deste OBRIGADO, pois sabemos bém o quanto é difícil esta nossa tarefa…
Um beijinho grande.
Paula Gomes
 
celina machado – 22 Jul., 2010
Obrigada, Paula
Bjs e fique com Deus,
celina
 
Elizabete Tavares – 29 Jul., 2010
Muito bonito, e sem duvida que quando se faz com gosto, as coisas correm bem
Tudo de bom.
um beijo beta
 
Cristina Correia – 31 Ago., 2010
Muitos parabéns, fico muito feliz pelo esforço que fizeram daí o resultado final da parte dos catequizandos reconhecer o vosso merecido trabalho.
Eu, como catequista de outra paróquia sinto orgulho pelas pessoas que se esforçam durante o ano, para que tudo corra sempre bem.
Um beijinho grande para vocês que merecem.

Profissão de Fé – Oferta dos catequistas aos catequizandos

             

 

Neste momento tão especial da vossa vida, em que estão a professar a vossa Fé perante os vossos pais, padrinhos, familiares e amigos e, principalmente, perante Cristo, nós catequistas queremos vos deixar umas pequenas palavras de amizade, de carinho e, principalmente, de agradecimento.
De agradecimento por terem caminhado connosco e com tanto interesse à descoberta desse amigo tão especial que é Jesus. Agradecimento porque, apesar de vos termos ensinado muitas coisas, também aprendemos muito com vocês.
Continuem a vossa caminhada para Cristo. Não deixem que a sementinha da Fé e do Amor que germinou no vosso coração seja abafada pelos espinhos da vida. Que o vosso coração seja um solo fértil onde o Amor de Deus possa crescer, germinar e dar frutos.
E lembrem-se que Deus tem cada um de vós gravado na palma da sua mão e vos ama com amor eterno e sem fim. Por isso, deixem sempre a porta do vosso coração aberta para Cristo poder entrar. Sejam sempre muito felizes e nunca deixem de se prender a Cristo pois só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Com um grande beijo dos vossos catequistas,
                                                                Celina, Pedro, Isabel e Irmã Alzira

Uma história com futuro – reunião 30

A 19 de Junho reunimos no Patronato Santo António. Levamos um fruto que simbolizasse o nosso crescimento ao longo deste ano e partilhamos o seu significado:

O fruto que simboliza o meu crescimento durante este ano é a tangerina pois tem muitas sementes o que significa que plantei muitas sementes este ano dando origem mais tarde a bons frutos. Este ano de catequese foi muito bom e, com este grupo, aprendi o significado de amizade e conheci melhor os catequistas. Acho que cresci no aspecto positivo de perdoar. Catarina

 

Eu escolhi a maçã porque gosto e porque dentro deste fruto tem sementes que simbolizam o carinho que está guardado no meu coração. Este ano de catequese foi muito importante para mim porque aprendi muitas coisas que os catequistas ensinaram com todo o carinho. Os aspectos em que acho que cresci foi a viver com os catequistas, a falar e a aprender. Diana Filipa 

Eu escolhi este fruto porque acho que simboliza estes anos de catequese que passamos juntos e também todas as emoções boas e más que passámos. Para mim, este ano de catequese foi muito divertido; só foi pena estarmos sempre a falar, mas foi muito fixe. Adorei o grupo em que fiquei, aprendi algumas coisas da vida de Jesus e foi Ele quem conheci melhor e acho que cresci na vida de Jesus. Ana Catarina

 

É a banana que cresceu e amadureceu. Este ano de catequese foi muito bom, o grupo também foi bom porque tive muitos amigos que me ajudaram muito. Aprendi sobre Jesus, conheci amigos e catequistas e cresci em tudo. Pedro Barbosa

 Como a maçã amadureceu, assim também eu me sinto mais maduro. Este ano foi um ano muito bom para mim. Aprendi a ter mais fé e conheci mais como amar a Deus. Melhorei no meu comportamento e educação, gostei muito dos meus catequistas a quem digo muito obrigado. Alexandre

 O maracujá é um fruto que envelhece por fora mas, por dentro, as sementes estão sempre activas, prontas a irem para a terra e continuar a dar o seu fruto. Façamos como ele, semeando a fé e a amizade. Emanuel

 

A razão da escolha do pêssego é que simboliza o meu crescimento e este ano de catequese foi interessante e conheci todos melhor. Cresci com a ajuda de Deus e dos catequistas. Tiago 

Eu escolhi a maçã porque gosto tanto de maçã como gosto da catequese, ou seja, muito. Acho que este ano foi um ano de confirmação do que queremos e quanto queremos servir a Deus. Adorei este ano de catequese e espero servir a Deus muitas vezes na minha vida. Rodrigo

 

 Eu escolhi a maçã, porque tem muitas sementes e é um fruto que eu gosto. Ao longo deste ano de catequese conheci melhor Jesus. Aprendi o que é ter fé e o que é ser cristão. Também aprendi melhor o que é a Páscoa e o que é a Quaresma. Aprendi a ter fé em Deus e a ser mais calma. Gostei muito deste ano de catequese. Ana Filipa 

O fruto que eu escolhi foi a laranja porque é um fruto que eu gosto muito e simboliza a catequese porque eu gostei da catequese. A laranja é um fruto que tem muitas sementes e simboliza o que eu aprendi durante estes seis anos de catequese. Guardei comigo boas recordações durante estes anos. Cláudia Tavares

 

Escolhi a maçã porque é um fruto que eu gosto – isso significa que gostei da catequese. Para além disso, tem sementes, o que quer dizer que tomei mais conhecimento de Jesus. Ainda está verde porque ainda tem que amadurecer – significa que, para tomar mais conhecimento sobre Jesus, tenho que continuar na catequese. Para mim, este ano de catequese foi muito bom porque os catequistas são altamente. Deolinda Duarte

 Eu escolhi a meloa porque é um fruto muito bom e tem muitas sementes. Gostei da catequese e aprendi coisas novas. Conheci muitos amigos, aprendi imenso e nos aspectos que eu cresci foi o meu conhecimento – caridade, bondade e o amor de Deus. Gostei mais dos jogos. David

 Escolhi este fruto porque tem muito sumo e, ao mesmo tempo, tem algumas sementes – significado de muita aprendizagem. Este ano, para mim, foi bom porque aprendi muita coisa e o grupo de catequese é fixe. Praticamente já nos conheciamos há algum tempo. Cresci em todos os aspectos, em altura e em sabedoria. Gostava que os catequistas pudessem, para o ano, serem os mesmos e, se não forem, gostava que os catequistas fossem divertidos como os deste ano. Maria do Rosário

 Vimos a parábola da semente que cresce. A semente é o Reino de Deus que foi lançada à terra por Jesus e que foi deixada no coração de cada um de nós.  Também nós podemos ajudar a construir o Reino de Deus a cada dia.

À pergunta: “Achas que podes fazer alguma coisa para tornar o mundo melhor?” Respondemos “Sim, posso!” e escrevemos numa rodela de cartolina algumas coisa que podemos fazer. 

Eu creio – reuniões 28 e 29

         Analisámos todas as respostas que as pessoas deram às perguntas que lhes fizemos durante a semana: O que é ter fé? e O que é ser cristão?

    

        Quem mais respondeu foram pessoas com idades entre 26 e 59 anos (21) e pessoas do género feminino (23).

 As pessoas que entrevistamos disseram que ter fé é:

  

E ser cristão é:

Estes foram os testemunhos de fé e a forma como a vivem que as pessoas que entrevistamos nos deram. Para nós, todas as respostas estão certas e se completam umas às outras.

Estivemos a ver também alguns testemunhos e afirmações de fé dos discípulos de Jesus e de quem o conheceu, como Marta que afirmou: “Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o filho de Deus que havia de vir ao mundo.”; como o centurião que professou: “Este era verdadeiramente o Filho de Deus.”; e Paulo que disse com convicção: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criação.” Os primeiros cristãos diziam a sua fé de modo espontâneo, diziam o que sentiam no seu coração de maneira simples e pessoal.

É muito importante cada um de nós poder dizer a sua fé por palavras suas. Foi o que fizemos: relembramos o credo que fizemos na reunião 4 e cada um de nós escreveu o seu credo.

Mas também é importante podermos afirmar todos a nossa fé com as mesmas palavras; por isso, os bispos escreveram um Credo que fosse a síntese da nossa fé comum.

 

* “Nascer de Novo”, 27, pp. 112-115

Em Ti ponho a minha confiança – reunião 27

   Estivemos a jogar ao jogo da corda. Depois respondemos a um teste sobre a confiança: Em quem tens confiança?

Normalmente, temos confiança nos amigos e nos pais, mas confiamos mais se admiramos a maneira de ser da pessoa, se nunca nos traiu e é nossa amiga à muito tempo. Se alguém nos decepciona, conversamos sobre o assunto e ficamos outra vez amigos. Achamos que ter confiança é importante mas também é difícil. É importante confi-armos nas pessoas, nas suas palavras mas não devemos “dar ouvidos” a qualquer pessoa.

No jogo que fizemos no início, se uma equipa resolvesse não respeitar as regras do jogo e largasse a corda, os elementos da outra equipa poderiam cair ao chão e magoar-se. Mas isso não aconteceu porque confiamos nos outros, acreditamos que as regras seriam respeitadas porque somos amigos e porque todos queriam ganhar.

S. Tomé teve dificuldade em acreditar no que os amigos lhe disseram: “Vimos o Senhor”. Só acreditou verdadeiramente quando viu Jesus e Lhe tocou. E então exclamou: “Meu Senhor e meu Deus!”. Mas Jesus disse-lhe: “Acreditas agora porque me viste? Felizes os que acreditam sem terem visto”.

Estas palavras são também para nós. Somos convidados a acreditar. Deus é Alguém em quem podemos ter toda a confiança. Nele podemos sempre confiar.  

É normal ter dificuldade em acreditar e ter dúvidas, como S. Tomé. Sabemos que há muitas pessoas que não têm fé.  Por isso, é importante rezar, vir à catequese e viver a fé em comunidade para que a pequena semente da fé dentro de nós possa germinar e ir crescendo ao longo da vida. Nós podemos falar de Jesus, dos Evangelhos mas não podemos explicar como se tem fé. A fé é um dom de Deus.

A  fé, a esperança e o amor são três grandes virtudes que Deus nos oferece. Cabe a nós abrirmos os nossos ouvidos, os nossos olhos e o nosso coração  ao amor de Deus e termos confiança nEle, na certeza de sermos habitados por Deus. Em oração, agradecemos ao Senhor o dom da fé:

Senhor, eu creio.

A minha vida tem outro sentido,

Porque em Ti ponho a minha confiança.

Obrigado pelo dom da fé.

Durante a semana, vamos perguntar a pessoas que se dizem cristãs, o que é para elas ter fé e ser cristão.

 

O que fica comigo 

A fé é um dom de Deus. Sozinhos não chegamos a ter fé. É normal ter dificuldade em acreditar e ter dúvidas. Por isso, é importante rezar, estudar e viver em comunidade, porque a fé é como uma pequena semente dentro de nós que vai crescendo ao longo da vida e que nós podemos ajudar a desenvolver.

A fé, a esperança e o amor são três grandes virtudes que Deus nos oferece, mas que supõem uma resposta activa da nossa parte.

 

* “Nascer de Novo?”, 26,  p. 108-1

Meu bambu amado – reunião 26

           A equipa da Pastoral Vocacional veio nos visitar e nos falar sobre vocações.

      Vimos uma apresentação sobre um bambu que estava plantado num lindo jardim e que era muito belo e muito estimado pelo seu dono, que costumava passear pelo jardim. Um dia, o dono aproximou-se do bambu e disse que precisava dele. O bambu ficou muito contente porque o seu senhor precisava dele e ele ia servi-lo. Mas o seu dono só o poderia usar se o podasse, lhe cortasse as folhas, o cortásse ao meio e lhe tomasse o coração. O bambu ficou muito triste pois era uma bela figura, admirado por todos. Depois de muita hesitação, o bambu disse: “Senhor, poda, corta, parte, divide…” O seu dono cortou-o, desfolhou-o, partiu-o e tirou-lhe o coração. Depois deitou-o cuidadosamente no chão. Ligou uma das extremidades a uma fonte e a outra levou até ao campo. A água começou a correr pelo corpo despedaçado do bambu até ao campo, onde se fizeram diversas sementeiras que alimentaram muita gente. Na sua entrega, o bambu tornou-se um canal para tornar fecundas as terras e permitir que muitos homens e mulheres vivessem a partir de um bambu podado, cortado, decepado, partido e abandonado.

 

            O que concluimos desta história é que a entrega do bambu não foi em vão. Ele levou água aos campos, o que fez com que se gerasse alimento e vida. Para o nosso grupo, o dono do bambu simboliza Deus e o bambu simboliza todos nós. Também a nós o Senhor nos pede que sirvamos os outros e ajudemos na construção do seu Reino. Como cristãos, todos nós somos chamados a praticar o bem e a promover a justiça, cada qual com a sua vocação. Existem diversos tipos de vocações: leiga, religiosa, sacerdotal e familiar. Se ficarmos atentos, podemos descobrir a nossa vocação, aquilo  para que nos sentimos chamados, que faz felizes os outros e que nos faz felizes também a nós.

 

            A equipa da Pastoral Vocacional pôs-se à disposição para nos levar a visitar algumas pessoas que se dedicaram à vida religiosa para vermos como é e se essa vida nos atrai. O importante é estarmos atentos e em atitude de escuta para que, quando sentirmos o chamamento, possamos dizer como Samuel: “Fala, Senhor, teu servo escuta”.

O que fica comigo

Vocação é um chamamento que sentimos no nosso íntimo e que nos leva a querer servir os outros, à maneira de Jesus.

…E abriram-se as portas* – reunião 24

  Lemos um texto de um rapaz chamado João que começa por nos falar de um reino sedutor em alguns aspectos, mas onde ele não quer viver. Ele deseja um mundo diferente onde existam as coisas mesmo importantes da vida: a paz, a alegria, as boas ideias, a esperança e o amor. Mas não há lojas que as vendam, são “presentes” oferecidos e surpresas que nos deixam espantados quando lhes damos atenção.

 Os cristãos acreditam que é o Espírito Santo que dá às pessoas essas prendas, esses dons de que o João fala. Mas, quem é o Espírito Santo? Por vezes, a Bíblia apresenta-nos o Espírito Santo como uma pomba, outras, como um vento ou um sopro ou como um fogo ardente que não queima mas aquece o coração e nos enche de força e de amor.

Jesus prometeu aos discípulos que lhes enviaria o seu Espírito e que, através dele, ficaria sempre com eles. Vimos um filme que retrata essa passagem bíblica e que, segundo o evangelista Lucas, acontece 50 dias depois da ressurreição, durante a festa do Pentecostes celebrada pelos judeus. O Espírito é dado aos apóstolos através de um sopro. A partir desse momento, os apóstolos mudaram radicalmente. Até aí, estavam fechados, com medo. Mas sentiram uma força tão grande que abriram as portas e saíram para anunciar a boa-nova de que Jesus ressuscitou, que Deus o ressuscitou, que é um Deus que salva. E, apesar de estarem a falar para pessoas de diferentes países, todos os entendiam, cada qual na sua lingua. Porque o Espírito Santo permite que todos falem a mesma linguagem: a linguagem do amor (Act 2, 1-11).

É o Espírito Santo que dá, aos que querem seguir Jesus, a capacidade de ultrapassar o medo e as limitações e os ajuda a anunciar a Boa-nova que Jesus deixou. Essa força actua não só na nossa vida e na vida da Igreja, mas em todo o mundo. O Espírito Santo vive e actua no coração de cada cristão. Todos nós somos morada do Espírito Santo. É o fogo ardente do amor que é Deus que nos é oferecido com todos os seus dons – a fé, a coragem, a sabedoria, a alegria, a paz, o perdão, a generosidade, a força, a bondade, a ternura. Nunca ninguém viu o Espírito Santo. O que vemos e sentimos é o que Ele realiza em nós, nos outros, na Igreja e por toda a terra…

 
O que fica comigo
É o Espírito Santo que dá, aos que querem seguir Jesus, a capacidade de ultrapassar o medo e as limitações e de ser testemunho desse amor que Jesus viveu até à morte. O Espírito Santo é o dinamizador de toda a acção dos cristãos para anunciar a Boa-Notícia que Jesus deixou. Ele vive a actua no coração de cada cristão. Todos nós somos morada do Espírito Santo.
*  “Nascer de Novo?”, 23,  Paulinas

Enviados a anuciar a Boa-Nova* – reunião 25

        Como vimos na sexta estação da Via Lucis, Jesus enviou os seus discípulos em missão. Ele disse-lhes para irem a Jerusalém, à Judeia, à Samaria e até ao fim do mundo anunciar a boa notícia (boa-nova) da sua ressurreição.

 

         Nesta reunião, imaginámos que éramos os discípulos de Jesus. Quando éramos chamados  para “Jerusalém”, para “Judeia”, para “Samaria” ou para “Até ao fim do mundo” corriamos para o lugar com esse nome. Quando a “Igreja” (o conjunto dos discípulos) chegava à linha proposta, todos gritavam em conjunto “O Senhor ressuscitou!”.** Quando voltámos para a sala, todos se sentiam cansados e com sede. Mas também se sentiam satisfeitos, alegres e realizados por terem feito a missão que lhes tinha sido confiada.

 

         Jesus pediu aos seus discípulos que partissem sem medo, que levassem a Paz a todos e baptizassem quem se convertesse. E assegurou-lhes que estaria sempre com eles através do seu Espírito Santo (Mt 28, 18-20). Muitas pessoas aderiram  às palavras e acções dos discípulos mas outros não. Muitas vezes os discípulos foram perseguidos, presos e maltratados. Mas não podiam calar o que tinham visto e ouvido.

 

         Ao longo dos tempos sempre houve cristãos que se dedicaram à evangelização. Todos nós somos chamados a anunciar a Boa-Nova, cada um à sua maneira e com os dons que Deus lhe deu.

 

         Actualmente, o maior discípulo que leva a boa-nova “até ao fim do mundo” é o Santo Padre. Como ele veio visitar Portugal, vimos uma apresentação sobre Bento XVI para o ficarmos a conhecer melhor.

 

         Rezamos pelo Santo Padre e partilhamos as frases que mais nos tocaram no texto que levamos para casa sobre o Espírito Santo.

       O que fica comigo

       Depois de receberem o Espírito Santo, os apóstolos deixaram as suas antigas profissões, as suas famílias e a sua terra e iniciaram a aventura de fazer crescer a Igreja. Fizeram viagens de muitos meses e fundaram comunidades.

       Esta missão de evangelizar foi sempre assumida pela Igreja ao longo dos séculos. Actualmente, alguns cristãos decidem dedicar completamente a sua vida a esta tarefa.

       Mas todos nós somos também chamados a anunciar o Evangelho onde quer que vivamos, qualquer que seja a nossa profissão ou idade, cada um à sua maneira. 

* “Nascer de Novo?”, 24,   Paulinas;  **Revista Catequistas, #58, Dossier “Os jogos da Páscoa”, Edições Salesianas

“Não tenham medo!”* – reuniões 22 e 23

  Quando éramos pequenos tínhamos muitos medos. Estivemos a conversar sobre esses medos e sobre os que temos agora e alguns nem queremos falar deles! Mas verificamos que todas as pessoas têm medos e que isso é normal. Não devemos é deixar que os nossos medos nos paralisem mas devemos enfrentá-los, falando com outras pessoas e ir enfrentando o medo aos pouquinhos, com a ajuda dos nossos amigos e familiares. Quando estamos rodeados de pessoas verdadeiramente nossas amigas, é mais fácil enfrentarmos os nossos medos.

 Depois da morte de Jesus, os discípulos também ficaram cheios de medo e se fecharam dentro de casa. Mas, quando as mulheres foram ao sepulcro de Jesus e o viram vazio, o anjo – mensageiro de Deus – disse-lhes para não terem medo porque Jesus tinha ressuscitado. Há outros momentos em que Jesus diz aos discípulos: “Não tenham medo!” como no lago Tiberíades (Mt 8, 23-27). Os discípulos estavam com medo porque Jesus tinha morrido e não sabiam o que lhes ia acontecer porque eram amigos dEle.

 Depois que o anjo falou às mulheres para não terem medo porque Jesus tinha ressuscitado, elas foram contar aos discípulos que vieram a correr ao sepulcro. Enquanto Simão Pedro e o outro discípulo entravam no sepulcro, Jesus apareceu a Maria Madalena mas ela não o reconheceu (João 20, 1-18). Para percebermos melhor esta passagem. fizemos um jogo: seis grupos de catequizandos procuraram no jardim do largo da Igreja seis objectos: uma pedra, um retalho de lençol, um lenço, uma flor, uma régua e um jornal.**

Terminado o jogo, lemos o texto bíblico e tentamos descobrir qual a relação desses objectos com a aparição de Jesus a Maria: a pedra lembra a grande pedra que tapava a entrada do túmulo de Jesus; o retalho de lençol lembra as roupas que vestiram a Jesus quando foi sepultado e que Ele deixou para trás depois de ressuscitar; o lenço lembra como Maria estava a chorar por não conseguir encontrar Jesus; a flor lembra como Maria se enganou ao pensar que Jesus era um jardineiro; a régua lembra como Maria chamou “Mestre” a Jesus e o jornal lembra como Maria partilhou com os discípulos a alegre notícia da ressurreição de Jesus.

Mesmo que custe a acreditar, Jesus ressuscitou. Deus manteve a sua palavra e ressuscitou o Seu Filho muito amado.  Não ressuscitou no sentido de se ter reanimado o seu cadáver, senão Ele voltaria a morrer, mas no sentido de Jesus ter entrado na vida plena de Deus e ficar sempre connosco. Quando Jesus estava vivo no meio dos discípulos, só estava com eles mas, depois da ressurreição, Jesus está no meio de todos nós. Todos estamos acompanhados por Jesus. O que Jesus nos pede é que não tenhamos medo. Se Ele venceu a própria morte, também nós conseguiremos vencer os nossos medos com a ajuda dEle e da comunidade onde estamos inseridos. Porque a nossa força vem de não estar só. Porque temos amigos, familiares, professores, catequistas e uma comunidade cristã que nos acompanha e temos Jesus que é a nossa Luz.

No centro da sala acendemos a nossa vela do grupo  que “ é sinal do Cristo ressuscitado que nos chama à coragem, à confiança e ao serviço ao mundo”. E todos juntos, com fé, proclamamos:

“Creio em Jesus que é a minha Luz!”

 
    O que fica comigo
            Jesus ressuscitou! A ressurreição não consiste na reanimação do seu cadáver, no regresso à vida anterior. Caso contrário, Jesus voltaria a morrer. Ninguém sabe como foi a ressurreição. Com a fé dizemos, apenas, que pela sua ressurreição Jesus entrou para sempre na vida plena de Deus. E fica connosco. Todos os meus medos são acompanhados porque tenho amigos, familiares e uma comunidade cristã que me acompanha e tenho Jesus que é a minha Luz.
 
* “Nascer de Novo?”, 22, Paulinas; **Revista Catequistas, #58, Dossier “Os jogos da Páscoa”, Edições Salesianas

21. Discípulos de Emaús

       Na reunião 21, ensaiamos a dramatização da III estação da Via Lucis – Jesus ressuscitado manifesta-se na estrada de Emaús e da IV estação – Jesus ressuscitado manifesta-se ao partir do pão.
      Lê o texto bíblico Lucas 24, 13-35. Arranja um dado, dois marcadores e joga o seguinte jogo. Parte de Jerusalém e, parando sobre as casas ilustradas, lê o que representam e o que fazer. Vence quem voltar primeiro a Jerusalém, passando por Emaús.

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